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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Dzhokhar
Tsarnaev, suspeito de ter realizado o atentado que resultou na explosão de duas
bombas na Maratona de Boston na semana passada disse às
autoridades que ele e seu irmão, Tamerlan Tsarnaev, agiram sozinhos, segundo
informou nesta segunda-feira (22) a rede CBS.
De acordo
com a emissora, fontes oficiais disseram que Dzhokhar forneceu a informação de
sua cama no hospital onde está internado. Ainda de acordo coma s fontes, o
suspeito está cooperando com as autoridades, que não encontraram evidência de
ligação dos irmãos com grandes organizações terroristas.
Duas
fontes informaram à Associated Press que as evidências apontam que os dois
suspeitos agiram motivados pela religião.
Dzhokhar
não consegue falar devido a um ferimento no pescoço, decorrente de um tiro. Por
isso, ele tem se comunicado com as autoridades por escrito.
Dzohkhar
foi formalmente indiciado nesta segunda-feira (22), mesmo estando internado no
hospital Beth Israel Deaconess, em Boston. Ele foi indiciado por "uso e
complô de utilização de uma arma de destruição em massa contra pessoas e bens
dos Estados Unidos", além de "destruição voluntária de bens com
artefato explosivo", segundo um comunicado do departamento de Justiça.
A
acusação permite que Tsarnaev seja condenado à pena de morte ou prisão
perpétua. Entretanto, a promotoria ainda não decidiu se pedirá a pena de morte.
A
primeira audiência do caso foi fixada para 30 de maio, segundo a promotoria.
Ainda não se sabe se o suspeito estará presente. O porta-voz da Casa Branca,
Jay Carney, afirmou que Tsarnaev será julgado por um tribunal civil e não por
um tribunal militar de exceção, como exigiam alguns congressistas republicanos.
"Ele
não vai ser tratado como um combatente inimigo", Carney disse a repórteres
em uma entrevista para a imprensa. "Vamos processar através do nosso
sistema de justiça civil. Sob a lei dos EUA, cidadãos dos Estados Unidos não
podem ser julgados em instâncias militares".
Os
ataques a bomba na Maratona de Boston ocorreram na reta final da prova, no dia
15, e deixaram três mortos e cerca de 180 feridos. O irmão de Dzohkhar,
Tamerlan, também era suspeito do atentado e foi morto pela polícia em um
confronto na última sexta.
Ainda
segundo o jornal "The Boston Globe", o agente do FBI Daniel Genck
disse em uma declaração juramentada que Dzohkhar tinha mais lesões visíveis no
corpo quando foi capturado do que o anunciado, incluíndo aparentes lesões a
tiro na cabeça, pescoço, pernas e mãos.

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