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terça-feira, 16 de abril de 2013
O Governo Federal prepara diversos incentivos à indústria
para atenuar o impacto da crise global, que desacelerou a economia do país,
disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista publicada no Jornal
“Correio Braziliense”. A primeira fase desse pacote será anunciada na próxima
quarta feira e incluirá “uma expansão dos programas de investimentos em
infraestrutura”, que propiciará “um cenário de alta economia” durante o segundo
semestre deste ano, afirmou Mantega. O ministro não revelou detalhes deste
plano, que poderia incluir concessões ao setor privado, tanto nacional como
estrangeiro, nas áreas de portos, aeroportos, estradas e ferrovias, e a
reabertura da licitação para a construção de um trem de alta velocidade entre o
Rio de Janeiro e São Paulo. Mantega admitiu que “muitos empresários se
aterrorizaram” pelo agravamento da crise global e seu impacto no Brasil, que
reduziu as previsões de crescimento para este ano dos 4,5% iniciais para menos
de3%. Este pacote de incentivos, segundo o ministro, melhorará as percepções do
setor privado, acelerará o ritmo do investimento privado e público e deverá
reforçar a previsão inicial, que a economia brasileira chegue a expandir-se
cerca de 4% neste ano. “Será um conjunto de medidas que favorecerá o crescimento”
pela via do investimento, “que é a prioridade do governo neste momento”,
indicou. Na opinião de Mantega, o cenário também não é negativo para o país se
2012 concluir com um crescimento econômico próximo de 3%. “Uma boa taxa de
expansão da economia é de uma média de 5%, mas isso quer dizer que um ano pode
ser de 6% e outro ano de 3%, de modo que a média se mantenha”, destacou. O
ministro também ratificou que, por causa da crise global, o governo mantem
restrições orçamentárias que lhe impedem de atender as reivindicações de pelo
menos 30 setores da administração pública que estão em greve por melhores
salários. “Mas isso não quer dizer que não haverá aumentos”, comentou o
ministro, lembrando que o governo ofereceu altas salariais de até 45% em três
anos aos professores das universidades públicas, em greve de mais de três
meses.
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